My Whisper

My Whisper by Rhaay Alcantaras
Descrição: "E quando acho que já foi o bastante, a vida chega aos borbotões e me diz que há mais… Acordei sem uma menina dentro de mim. Antes ela tivesse me acordado com o choro mais sentido do mundo pedindo cuidado, atenção…" O que voce e o seu flyer vão passar até terem a felicidade nos braços?
Gênero: Drama/Romance
Classificação: Livre

Você pode ler a fic neste link: http://migre.me/3Fxl6

Esse post é para quem já lê a fic e está esperando por atualização (que não acontece desde maio de 2010).

Eu não tenho um único método de escrita e escrevo conforme a minha imaginação. Ás vezes um diálogo feliz e romântico simplesmente aparece na minha cabeça e eu tenho a necessidade de escrever, e minutos depois eu imagino uma cena totalmente trágica. Meus pontos altos de inspiração normalmente são quando eu estou triste, tanto que até agora My Whisper foi escrita nos dias em que as coisas não deram certo, eu estava de mau humor, acordei odiando o mundo e isso é totalmente visível na história, por só conseguir escrever quando estava triste eu acabei passando isso pra história e tá explicado o motivo de tanto drama na fic.

Em 2010 a minha rotina mudou e eu passei a sair bastante, comecei a ir pra baladas, fiz novas amizades e adotei um frenético ritmo de vida. Se antes eu só trabalhava, estudava e passava todo fim de semana mergulhada no meu quarto ouvindo música e vegetando na internet, no começo de 2010 eu passei a trabalhar, estudar e sair todo santo fim de semana. Foi quando as atualizações da My Whisper diminuiram. Eu não tinha tempo para escrever e não sentia vontade de escrever sobre uma vida que não era minha enquanto eu tinha dezoito anos e podia sair e fazer a minha vida acontecer. Conseguem entender?

Mas esse ritmo frenético não durou muito tempo porque em agosto eu sofri o acidente (falei sobre isso no primeiro post), e como eu disse, a minha vida mudou e parou por completo. Quando eu acordei na cama do hospital, com os olhos chorosos da minha mãe sobre mim, eu tive a certeza de que a minha vida não seria a mesma dali em diante. Ela conversou comigo e tirou o cobertor que me cobria para mostrar como estava a minha perna. Não consigo lembrar da minha reação e também não lembro no que eu pensei quando vi minha perna com aqueles ferros, mas lembro que em momento algum eu deixei que a tristeza fosse maior do que qualquer outro sentimento dentro de mim. Eu sabia que muita dor estava por vir, muito esforço teria que ser feito e eu sabia que teria que viver um dia de cada vez. Enquanto estava no hospital eu sentia muita vontade de escrever, e essas vontades normalmente surgiam a noite. Eu escrevi sempre que dava vontade de chorar. Mas eu escrevi pouco e o que escrevi ficou triste demais, no dia seguinte eu odiava o que tinha escrito.

Quando voltei pra casa ainda não dava pra usar o computador (pela maneira que minha perna ficava, a falta de espaço e as dores que eu sentia depois de um determinado tempo sentada), e eu não tenho um notebook, aí usei muita folha dos meus cadernos antigos e escrevi mais um pouco nessas folhas.

Preocupada com a minha recuperação e tentando passar o máximo de tempo com as pessoas que eu amo, a fic My Whisper acabou se perdendo dentro de mim, de repente todo o drama vivido pela personagem principal pareceu não fazer sentido para mim porque eu também estava (ainda estou) vivendo um drama, um drama diferente mas que não deixa de ser um drama.

Enquanto a personagem perdia um bebê eu sofria um acidente, enquanto o irmão da personagem a encontra sangrando nua no chão eu estava no chão com a perna toda quebrada e não podia me mover, enquanto a personagem não sentia vontade de sair ou fazer qualquer coisa eu não podia sair, enquanto a personagem sentia dores abdominais eu estava em uma cama de hospital, com ferros por toda a perna e qualquer movimento que eu fizesse com o quadril era acompanhado de um gemido de dor, enquanto a personagem tem um marido maravilhoso ao lado dela eu tenho pais e amigos igualmente maravilhosos e isso eu e a personagem temos em comum: o amor e fé que outras pessoas depositam em nós duas.

O bom da vida é que tudo passa! Cinco meses depois do acidente eu estou muito perto de voltar a andar e ter a minha vida e rotina de volta. Assim como eu, a personagem de My Whisper já sofreu um bocado né? Agora o céu vai ficar mais azul pra ela e eu estou me esforçando para que vocês possam ler tudo isso logo. É como eu falei no começo, os meus pontos altos de inspiração surgem quando estou triste, mas desculpem, eu tenho me esforçado muito para não ficar triste. Mas garanto que tenho me esforçado muito mais para escrever e terminar logo essa fic.

Não vou falar quando vou mandar atualização, vou apenas avisar vocês que acompanham a fic que eu NÃO desisti da My Whisper, eu NÃO esqueci que escrevo essa fic, e eu NÃO abandonei nada ok?

Eu sou infinitamente grata por todos os comentários, elogios, esporros, cobranças por atualização e qualquer pergunta que me façam sobre My Whisper, tudo isso significa muito pra mim.

QUOTE:

- Ótimo show! Parabéns. - alguém disse quando passamos rapidamente pelos corredores da arena.

- Vocês são demais! - outra pessoa e eu agradeci com um sorriso e um breve tchau. Envolvi uma toalha em meu pescoço e com outra sequei meu rosto. Meu corpo que ainda estava formigando de satisfação agora também estava ansioso. Ela chegou atrasada, só a vi na platéia quando já estávamos quase na metade do show, e agora eu corria pelos corredores da arena para vê-la. Como pode? Às vezes me pego pensando em como isso foi acontecer comigo. Como? Tenho sorte, muita sorte mesmo. Eu não consigo me cansar dela, não consigo enjoar, e que fique claro que eu nunca tentei fazer isso. Tenho orgulho de dizer que desejo a mesma mulher todos os dias, e a cada dia eu a desejo de um jeito diferente.

No tempo que levei para sair do palco, atravessar os corredores e enxergar a minha esposa me esperando eu a desejei da maneira mais arrebatadora possível.

- Finalmente! - soprei contra o rosto dela logo que ela correu para me abraçar.

- Você estava... - puxei o rosto dela com pressa e beijei os lábios que eu estava com saudade. Ela esboçou um sorriso entre o beijo e fez com que eu mordesse o ar na ausência de seus lábios, ri também e continuei com o beijo até ficar perto de perder o ar. - Incrível! - ela terminou a frase que eu havia interrompido e sorriu.

Trecho do próximo capítulo e infelizmente é um quote chato, mas se postasse um quote mais digno ele provavelmente seria de outro capítulo e aí ficaria estranho. Sei que é muito pouco mas no momento é o que eu posso mostrar pra vocês e eu ficaria feliz em saber o que acharam.

Fiquem de olho no blog e em breve terei novidades por aqui.

Começando!

Primeiro post nesse blog, que eu pretendo levar a sério.

Ainda não tenho certeza quanto a frequência das postagens e muito menos sobre os assuntos, mas provavelmente vou falar sobre as coisas que gosto, sobre lugares, músicas, filmes, baladas, séries e... Quero falar sobre tudo e espero agradar por aqui.

Vou me apresentar e falar um pouco sobre mim.

Eu sou a Rhayana Alcantaras (ou Rhaay), tenho dezoito anos e moro em Joinville, Santa Catarina. Fui aprovada no vestibular da Faculdade Cenecista de Joinville, em fevereiro começo a cursar Direito e tenho como maior objetivo para os próximos anos ser aprovada em algum concurso público. Trabalho na recepção da Polícia Rodoviária Federal, e estou no nível intermediário básico de inglês na escola InFlux.

Minha vida sofreu uma grande reviravolta em agosto de 2010, quando sofri um acidente de trânsito em que fraturei fêmur, tíbia e pulso esquerdos. Fiquei internada durante quinze dias, passeis por duas sérias cirurgias e cinco meses depois ainda estou me recuperando.

Tenho grandes oscilações no meu humor, mudo de ideia com frequência, tenho facilidade para aceitar mudanças e aprendi a ser muito, muito paciente.

Gosto da noite, as luzes das grandes cidades me encantam. Gosto da praia, as cores do verão me animam. Gosto de música, sempre vai existir alguma para qualquer que seja o meu humor naquele momento. Gosto de filmes baseados em fatos reais, os uso como motivação. Gosto de séries, sempre imagino uma vida paralela quando estou assistindo. Gosto de ler, estou sempre lendo alguma coisa sobre qualquer coisa.